domingo, 5 de janeiro de 2014

VOLTANDO A POSTAR...

Depois de dois anos que não postava nada neste Blog, hoje criei coragem e voltei a produzir conteúdo aqui. Bem, o assunto desta vez é claro que será o mesmo, pátio da estação, trincheira, ferrovia, ALL, trens e infelizmente e principalmente, abandono. Eu tenho um documento do Ministério Público do Estado do Paraná, (veja aqui o documento em uma postagem que fiz a respeito em 02/12/2010.) datado de 30 de novembro de 2010 que determinou algumas condutas e delegou algumas responsabilidades para a Secretaria de Obras do Município, para a Polícia Militar e para a ALL com a finalidade de que o pátio e o prédio da antiga estação de Cambé fossem mantidos conservados, porém, os anos passam e a tendência é que algumas "ordens" acabem caindo no esquecimento. Mas como é um documento oficial eu quero voltar a trazê-lo à vista de todos, pois não o considero só meu, ele é da comunidade cambeense e principalmente da comunidade do entorno das ruas Curitiba e Belo Horizonte, e principalmente dos alunos, professores e pais de alunos do Colégio Olavo Bilac, que muito utilizam esta vasta área pública, motivo pelo qual merece uma conservação à altura desta gente.
Fiz algumas fotos do estado atual do prédio da estação, do pátio de manobras e da trincheira, pois as imagens dizem mais do que palavras. Primeiro, e mais uma vez depois de mais de dois anos, quero mostrar as passagens para pedestres, logo após uma chuva, o barro desce, nos dois sentidos de travessia, e para nas calçadas, única opção para passagem a pé pela trincheira. Estas fotos foram tiradas no dia 29/12/2013, ou seja, em um domingo. Este barro ficou aí todo o final de semana. Nada que uma camada de concreto no barranco sob a ponte não resolvesse e tornasse a vida dos usuários pedestres da passagem um pouco mais fácil quando chovesse.

Foto tirada em 29/12/2013

Foto tirada em 29/12/2013

Foto tirada em 29/12/2013

Foto tirada em 29/12/2013

Foto tirada em 29/12/2013

Foto tirada em 29/12/2013

Foto tirada em 29/12/2013

Em seguida quero mostrar algumas imagens de como está o prédio da estação, que voltou a ser utilizado por usuários de drogas e eu penso que estes considerem o local como "terra de ninguém". Com este abandono somado ao estrago causado por um vendaval ocorrido a uns dois meses deixando algumas telhas quebradas, o prédio nada lembra aquele que aparece na minha última postagem, feita em 2011, totalmente reformado. Mais uma vez, as imagens contam por si o que eu estou dizendo:

Foto tirada em 29/12/2013

Foto tirada em 29/12/2013

Foto tirada em 29/12/2013

Foto tirada em 29/12/2013

Foto tirada em 29/12/2013
Foto tirada em 29/12/2013
Dá dó de ver este prédio abandonado desta forma. Tomara que não fique assim por muito tempo, e aliás, não faço ideia de por que ele não é utilizado por algum órgão público. Ah, por que tem isso ou aquilo ou aquilo outro? Tudo balela, falta de vontade, quem quer faz e quem não tem vontade de fazer simplesmente dá desculpas. Ali poderia funcionar qualquer departamento daqueles que funcionam em casas alugadas pela prefeitura.

Bem, e para arrematar o assunto, tem o pátio da estação, também abandonado. Vasilhas plásticas, garrafas pet, latas de cerveja tem aos montes, os vadios jogam ali e ninguém faz a devida limpeza. Se fosse dentro de meu quintal, eu sei que poderia ser multado por favorecer a existência de criadouros do mosquito da dengue, e neste caso, que a sujeira está parada em um espaço público, tem multa também? Para confirmar o que eu digo, mais umas imagens:

Foto tirada em 29/12/2013

Foto tirada em 29/12/2013

Foto tirada em 29/12/2013

Foto tirada em 29/12/2013

Foto tirada em 29/12/2013
Bem, era isso que eu queria mostrar a todos, embora muitos cambeenses transitem por esta área diariamente, poucos param para observar detalhes, eu espero ter detalhado bem a situação atual. Quanto ao documento que eu tenho em mãos e que mostrei no início desta postagem, espero que ele seja divulgado para que volte a ser respeitado, pois só assim o entorno da estação voltará a ser um lugar ocupado por quem é dono dela, a comunidade.








sábado, 19 de novembro de 2011

CINCO MESES DEPOIS

O tempo passa... rápido ou devagar dependendo do tempo, do que acontece, do que estamos esperando, mas uma coisa é certa, o tempo muda as pessoas e também muda as coisas, seja pelo uso em si, seja pela agressão a que o uso confere ou seja também apenas pelo tempo, pois nada é eterno. Esta semana a trincheira completou cinco meses desde que foi inaugurada oficialmente, então resolvi dar uma volta e capturar imagens do local, para mostrar como a ação do tempo e do uso diário deixou este lugar cinco meses depois. Confira pelas imagens: (clique na foto para ampliar)
Foto tirada em 19/11/2011 (clique para ampliar)
Nesta foto vemos a antiga calçada, passagem obrigatória e única de quem ia do centro ao bairro ou vice versa a pé, agora interrompida pela cerca de arame e a placa indicando um dispositivo para a travessia com segurança.
Foto tirada em 19/11/2011 (clique para ampliar)
Na foto acima temos a visão de quem saía do Colégio Olavo Bilac, com a antiga faixa de pedestres, quase apagada, mostrando que ela direcionava o pedestre para a única opção de passagem que tínhamos. Nesse caso, penso que esta faixa deveria ter sido removida, pois pode induzir algum incauto ao erro já que direciona o pedestre para a rotatória. Na foto abaixo, a opção de travessia para quem passa por esse lado da rua:
Foto tirada em 19/11/2011 (clique para ampliar)
Uma coisa aqui ficou meio esquisita, já contei neste Blog, a faixa de pedestres aparece depois de uma curva, no fim de uma rua reta com um trecho livre (sem obstáculos) de uns 400 metros, ou seja, quem chega aqui normalmente vem embalado e a sinalização avisando da faixa deixa a desejar no local, como vemos na foto abaixo: 
Foto tirada em 19/11/2011 (clique para ampliar)
Abaixo a outra opção de travessia:
Foto tirada em 19/11/2011 (clique para ampliar)
Nesta foto acima vemos a opção de travessia do outro lado da Travessa Rui Barbosa (transversal à Belo Horizonte). Aqui os carros chegam freando por causa da rotatória, também depois de uma reta livre de aproximadamente 500 metros, motivo pelo qual a pintura das faixas já está desgastada. Essas faixas foram pintadas no mesmo dia em que as da foto abaixo, que dão sequência à travessia de quem vai do centro ao bairro ou faz o caminho contrário. Vale lembrar que essas rampas para cadeirantes "apareceram" imediatamente após uma postagem nesse Blog alertando sobre a inexistência das mesmas. 
Foto tirada em 19/11/2011 (clique para ampliar)
Abaixo vemos que o local é conservado adequadamente neste trecho.
Foto tirada em 19/11/2011 (clique para ampliar)
Nesta foto, os dois flamboians que restaram, outros quatro foram cortados para dar lugar à passagem das ruas na extinta Praça da Amizade. Perdi a fase de flores, estava sem inspiração para fotografar, essas árvores ficaram lindas cobertas de vermelho!
Foto tirada em 19/11/2011 (clique para ampliar)
Abaixo vemos que a terra continua descendo nesse local...
Foto tirada em 19/11/2011 (clique para ampliar)
 ...mesmo sem chuva!
Foto tirada em 19/11/2011 (clique para ampliar)
Essa coleguinha ai de baixo faz parte de uma família que mora ao lado da trincheira. Já mostrei isso aqui, em uma postagem especial. (veja aqui)  Essa família continua firme e forte por aqui, cuidando do lugar, de dia e de noite.
Foto tirada em 19/11/2011 (clique para ampliar)
O pátio da estação depois das chuvas dos últimos dias anda meio "abandonado" com o mato tomando conta de tudo por aqui. Esses vagões estacionados estão carregados de cimento, para descarga em uma empresa que opera ao lado do pátio. O estacionamento desses vagões aqui é a causa de paradas constantes de trens no centro da cidade ainda hoje.
Foto tirada em 19/11/2011 (clique para ampliar)
Abaixo, a plataforma da estação tomada também pelo mato, apresenta sinais de abandono. Era dessa plataforma que até a década de 80 os viajantes embarcavam em trens de passageiros que faziam a rota São Paulo-Maringá. O trem vindo de São Paulo parava aqui próximo do meio dia, ia até Maringá e de volta, parava as oito da noite. Dessa plataforma também os pedestres frequentemente pulavam trens cargueiros que paravam as vezes por quase ou mais de uma hora. Nesse caso, pular era a única opção pra quem tinha horário marcado.
Foto tirada em 19/11/2011 (clique para ampliar)
Abaixo, a antiga calçada agora abandonada, e que foi utilizada por mais de 30 anos para travessia do pátio da estação, vista para o bairro.
Foto tirada em 19/11/2011 (clique para ampliar)
E aqui, a mesma calçada vista para o centro e ali na frente, depois da cerca, o Colégio Olavo Bilac.
Foto tirada em 19/11/2011 (clique para ampliar)
Abaixo, o final da calçada, interrompida pela escavação na rua Curitiba.
Foto tirada em 19/11/2011 (clique para ampliar)
Aqui, abaixo, a imponência do Colégio Olavo Bilac, visto de cima da trincheira.
Foto tirada em 19/11/2011 (clique para ampliar)
E aqui, o prédio da estação de Cambé, reformado por fora mas totalmente abandonado quanto ao uso. Este prédio já foi o escritório da empresa de cimento que comentei anteriormente, mas agora está desocupado. Um prédio de cerca de 300 metros quadrados vazio, um desperdício no centro de uma cidade onde a Prefeitura Municipal paga aluguel em muitos imóveis para abrigar secretarias ou outros órgãos, e onde a sede da Polícia Militar ocupa um prédio de menos de sessenta metros quadrados.
Foto tirada em 19/11/2011 (clique para ampliar)
E finalmente, a rua que eu mais amo em minha cidade, a Rua Curitiba, que sem dúvida hoje pode ser considerada uma das mais bonitas de Cambé.
Foto tirada em 19/11/2011 (clique para ampliar)
Aqui, enquanto ela é de mão simples, da rua Professor Couto da Costa até o final.
Foto tirada em 19/11/2011 (clique para ampliar)
E aqui, da mesma Couto da Costa até a Equador, que marca o início da rua, com a trincheira imponente na esquina com a Rua Antonio Donadio.
Foto tirada em 19/11/2011 (clique para ampliar)
Bem, espero que tenha conseguido mostrar da forma mais objetiva possível como está hoje, cinco meses depois um local que foi totalmente modificado por uma obra, que demorada e muito cara, veio para resolver um problema que praticamente todas as cidades cortadas por ferrovias sofrem, não só no Brasil, mas em todos os países onde é utilizado o transporte ferroviário, que é a transposição destas ferrovias por pessoas do entorno das mesmas. Neste contexto, posso dizer que nós cambeenses somos privilegiados quanto a essa transposição. A boa convivência entre pessoas e trens se faz cada vez mais necessária, uma vez que este modal de transporte será cada vez mais empregado, pelo baixo custo quando a questão é a movimentação de cargas em grandes volumes e distâncias, mas é também necessária uma análise que torne a construção de novos trechos ferroviários considerando uma convivência mais pacífica entre os moradores e as empresas que operam estas ferrovias.

domingo, 23 de outubro de 2011

À PROVA D'ÁGUA?

Dizem que água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. Esse é um ditado popular que pode ser empregado na trincheira, onde muita chuva é sinônimo de problemas, como ocorreu no final de semana passado, dia 15/10/2011. É certo que a chuva foi intensa demais (160 mm) pra um único dia, então o que poderíamos esperar, senão isso: 
Foto tirada em 15/10/2011 (clique na foto para ampliar)
A terra desceu novamente, impedindo a passagem de pedestres pelas calçadas, dos dois lados.
Foto tirada em 15/10/2011 (clique na foto para ampliar)
Mas como disse antes, foi muita chuva para um período tão curto, seria impossível passar por isso sem um "efeito colateral". Felizmente o pessoal da prefeitura trabalhou rápido e na segunda feira toda a terra havia sido removida das calçadas.
Foto tirada em 15/10/2011 (clique na foto para ampliar)
Para ilustrar melhor fiz este vídeo, que mostra bem o quanto choveu naquele dia:

terça-feira, 27 de setembro de 2011

TRINCHEIRA - CUSTO E BENEFÍCIO

As vezes me pergunto se preciso ou devo continuar postando no Blog, mas me acostumei tanto a escrever que sempre estou procurando alguma coisa que ainda não tenha sido mostrada. Como diz o ditado, quem procura acha então estou novamente aqui para mostrar o benefício, depois da construção desta obra custosa (duas vidas mais R$ 3,8 milhões de reais):


No domingo a tarde (25/09/2011) capturei estas imagens, onde vemos o que acontece no momento em que um grande trem atravessa a cidade e graças à construção da trincheira não existe mais o "lado de lá da linha" como antes, quando se um trem desses atravessasse a cidade, com certeza por alguns minutos ela ficava dividida por um imenso muro de metal e pior, as vezes este muro parava, para desespero de qualquer um que precisasse transpor de um lado a outro a ferrovia.

domingo, 11 de setembro de 2011

CERCA PRONTA

No último dia 03/09/2011 postei aqui sobre a cerca que estava sendo erguida aqui no pátio da          estação (veja aqui) e hoje vou mostrar como ficou: 
Foto tirada em 07/09/2011 (clique na foto para ampliar)
Com mais ou menos 50 metros de extensão, nem faço ideia de quanto custou esta cerca, mas com certeza pode ser a diferença entre alguém viver ou morrer no pátio da estação, uma vez que sem ela a trincheira bem ao lado estava passando despercebida da maioria que precisava atravessar os trilhos.
Foto tirada em 07/09/2011 (clique na foto para ampliar)
Com a construção da cerca os guardas que se revesavam cuidando do prédio da estação e do pátio foram dispensados então novamente este local passou a ser "terra de ninguém", portanto agora é papel de nós vizinhos dessa grande área pública cuidar daqui como se fosse nosso quintal, não permitindo ou aceitando que este local seja novamente tomado por desocupados como já ocorreu, sempre cobrando das autoridades competentes que tomem providências.

sábado, 3 de setembro de 2011

UTILIZAÇÃO DO PÁTIO DA ESTAÇÃO

Em uma das primeiras postagens que fiz (veja aqui) mostrei um vídeo de uma reportagem feita pela TV Tarobá (afiliada Band em Londrina) pouquíssimo tempo depois do acidente que vitimou as duas meninas e antes do início das obras, e naquela reportagem foi dito que provavelmente uma empresa que trabalha com descarregamento de cimento e principal motivo das manobras  dos trens no centro da cidade deveria ser removida dali. Vamos dar uma olhada:




Esse vídeo tem data de 19/11/2009 e na época muitas autoridades, dentre elas Promotor, Presidente da Câmara de Vereadores e Prefeito de Cambé falaram quase a mesma coisa, que a empresa de cimento poderia ser removida do centro da cidade. Quase dois anos depois e a empresa continua operando no local, ninguém mais falou sobre o assunto então um problema maior que ela gera e que ninguém comenta está do outro lado do pátio da estação, trata-se do grande movimento de caminhões na rua Belo Horizonte, muito próximo também do Colégio Olavo Bilac. Tem dias que ali na frente da empresa podemos contar algumas dezenas de caminhões de grande porte e entre eles quase sempre nos horários que antecedem e após a saída das aulas vemos os alunos do Colégio, correndo riscos tão ou mais perigosos do que enquanto atravessam a ferrovia. Sinceramente acho que essa empresa só deverá sair do local quando o espaço físico que ocupa hoje não seja mais adequado e enquanto isso só nos resta acreditar na sorte, coisa que particularmente não acredito que exista.