domingo, 23 de janeiro de 2011

Dois em um, será que dará certo?

Uma coisa tem me intrigado nesta obra, e acho que poucos tem pensado nesse detalhe, mas acontece que como moro aqui a muitos anos sei que da forma como vai ficar, não vai ser a melhor solução. Estou falando do afunilamento da rua Curitiba, que da rua Equador até a rua Professor Couto da Costa seguirá em pista dupla e então se tornará simples. Como sei a pouca educação que a maioria dos motoristas de Cambé, principalmente os mais jovens têm, depois vocês me contam se não estou com a razão. Veja as fotos a seguir e entendam o que estou dizendo:

Foto tirada em 23/01/2011 (clique na foto para ampliar)
 Na foto acima vemos a pista a esquerda da foto que neste ponto termina subitamente e se junta a pista da direita, se tornando via simples a partir daí.
Foto tirada em 23/01/2011 (clique na foto para ampliar)
 Esta foto foi tirada em cima da ponte e dá uma panorâmica da rua, que aqui segue dupla e lá no final encontra a rua existente, se tornando simples a partir daquele local.
Foto tirada em 23/01/2011 (clique na foto para ampliar)
 A foto abaixo mostra o ponto exato onde sairá a segunda via, se tornando simples a partir daí.
Foto tirada em 23/01/2011 (clique na foto para ampliar)
O que eu quero chamar a atenção com esta postagem é ao fato de que se não for feita uma sinalização muito bem feita, neste local acidentes ocorrerão com certeza, pois o motorista sairá de uma rua muito larga para a mesma rua muito estreita de repente, daí a minha colocação em relação a educação de nossos motoristas, pois por enquanto, mesmo sendo a rua Curitiba em toda sua extensão uma via simples, muitos a utilizam como pista de corrida, muitos se sentem em Interlagos passando por ela, acredito que pelo fato de a rua ser reta e não ter casas de um lado, mas a realidade é que nem o quebra molas que existe na esquina com a rua Professor Couto da Costa é respeitado e muitos motoristas passam por ele direto sem frear, pois ele é bem suave, quase não se percebe que ele existe, agora, imaginem quando esse encontro de ruas estiver ativo, é muito provável que alguns motoristas "mal educados" irão continuar passando por aqui em alta velocidade! Espero não ver isso acontecer.

A caixa d'água da discórdia

Como comentei no post anterior, tem algo emperrando os trabalhos de terraplenagem no pátio da estação e não é a chuva que praticamente não parou em janeiro. Acontece que, no barranco direito, para quem vai do bairro ao centro tem uma caixa d'água que está dificultando o avanço da escavação naquele lugar, é um depósito de água de uma casa que faz parte do antigo patrimônio da RFFSA - Rede Ferroviária Federal S/A e cujo morador, conforme reportagem do caderno Cidades do Jornal Folha de Londrina de 31/12/2010, não esta permitindo a retirada da mesma, o motivo, sabe-se lá Deus qual é, mas o fato é que isso é mais um empecilho para o andamento das obras, que eu tinha como certo a entrega no final do mês de fevereiro, mas agora...
Veja algumas fotos da tal "caixa da discórdia":
Foto tirada em 23/01/2011 (clique na foto para ampliar)
 Observamos abaixo que uma caixaria de madeira segue da trincheira em nossa direção, é a mureta de contenção que parou no lugar onde deveria ter sido escavado e ainda não foi por causa da caixa.
Foto tirada em 23/01/2011 (clique na foto para ampliar)
 Abaixo, uma visão do outro lado, com a caixaria parando no barranco.
Foto tirada em 23/01/2011 (clique na foto para ampliar)
 Uma visão mais aberta do barranco que deveria ter sido removido, lá do outro lado da caixa vemos a linha que seguiria a escavação.
Foto tirada em 23/01/2011 (clique na foto para ampliar)
Vamos torcer para que haja bom senso nessa pendenga e que tudo saia da melhor forma para todos, mas nesse caso como o interesse maior é o comum, acredito que não está difícil encontrar esse consenso. Vamos esperar, eu estou de plantão para registrar e informar o andamento disso tudo e não vejo a hora de postar aqui pedestres e principalmente alunos do colégio Olavo Bilac utilizando a passagem em segurança, afinal, o tempo voa e as aulas estão para começar.

Correção geométrica


Enquanto a chuva não para e a obra não anda eu estou até meio que chateado, pois está difícil encontrar pauta para postagem. No mês de janeiro, que já está praticamente no fim, pouco foi feito aqui no pátio da estação, primeiro por que a chuva não deixa, e segundo pelo motivo que comentei em postagem anterior, do vizinho à obra que está criando problema, mas isso eu vou mostrar na postagem seguinte. Ontem (22/01/2011) ao meio dia, mais ou menos eu fiz este registro em vídeo de duas máquinas trabalhando aqui no pátio da estação. Estas máquinas fazem a correção geométrica dos trilhos (nível e alinhamento) e trabalham em conjunto, uma soca a brita embaixo dos dormentes, e a outra corrige a brita por cima dos mesmos, enchendo os buracos e escovando o leito da linha. Assista o vídeo e veja que interessante a maneira que elas trabalham.
Abaixo, algumas fotos das máquinas: (clique nas fotos para ampliar)


Foto tirada em 22/01/2011

Esses dentes que são enterrados ao lado dos dormentes fazem o trabalho de compressão de terra e brita embaixo da madeira, colocando os trilhos em nível e alinhamento adequados.
Foto tirada em 22/01/2011

domingo, 9 de janeiro de 2011

2011 começou por aqui!

Como eu disse em uma postagem anterior  (sobre o trem parado na passagem de pedestres), não sou mais o "cara do bar que escreve um Blog sobre a trincheira" mas sou "o cara que continua morando em frente a obra e escreve um Blog", portanto, talvez eu possa perder algum flagrante em tempo real mas o andamento das obras eu vou continuar mostrando aos leitores do Blog. Sendo assim, chegando do trabalho na última sexta, dia 07/01 as 19:00 hs mais ou menos, vi que estavam paradas no canteiro de obras algumas grandes máquinas, logo presumi que a Empresa Terraplenagem Trevo havia retomado o serviço de preparação para o asfaltamento das ruas no entorno da trincheira, aliás, o que falta realmente para a população poder transitar pelo local.
Era verdade, e no sábado, 08/01 essas máquinas trabalharam até perto das seis horas da tarde removendo terra no lado da Rua Belo Horizonte e preparando o solo no lado da Rua Curitiba já para o asfalto, uma vez que deste lado até as galerias de águas de chuva estão prontas, só faltando as guias (meio fio) e calçadas, além do asfalto da rua, é claro. Do outro lado tem um pouco mais de tarefas a serem realizadas, como o escoamento das águas, os muros de retenção da terra dos barrancos e ainda tem bastante terra a ser removida. Vejam como está agora esse trabalho:
Foto tirada em 08/01/2011 (clique na foto para ampliar)
 Dá até gosto de ver estas máquinas trabalhando, só de saber que o trabalho delas irá beneficiar milhares de pessoas qu precisam transpor diáriamente a ferrovia.
Foto tirada em 08/01/2011 (clique na foto para ampliar)
 Na foto acima vemos a altura do barranco, do lado direito da saída da trincheira, mas o detalhe que eu quis realçar nesta foto não é esse. Observem no canto direito em cima algumas pesssoas próximas a uma caixa dágua, uma delas, o que está mais a direita dos três é o Sr. Davi, morador da casa que aparece em parte na foto. Esta casa, que é patrimônio da União, deveria ser utilizada antigamente por ferroviários, funcionários da extinta Rede Ferroviária Federal, o que o Sr. Davi nunca foi, porém, como foi noticiado no Jornal Folha de Londrina, parece que o Sr. Davi criou uma questão, que está meio que travando a obra. Observem que a caixa dágua precisa ser removida dali para se concluir o barranco e ser retirado o restante da terra, sei lá o que isso vai dar!
Foto tirada em 08/01/2011 (clique na foto para ampliar)
 Aqui uma visão do perfil da trincheira com as máquinas trabalhando lá embaixo.
Foto tirada em 08/01/2011 (clique na foto para ampliar)
Aqui, visão da Rua Curitiba, onde os trabalhos estão bem adiantados, bem no final da preparação para ser aplicado o asfalto.
Foto tirada em 08/01/2011 (clique na foto para ampliar)
 Nesta foto, visão da Rua Curitiba do começo ao fim no final da tarde do dia 08/01:
Foto tirada em 08/01/2011 (clique na foto para ampliar)

Quanto mato!

Como prometi na última postagem, vou mostrar agora como anda a conservação do pátio de manobras de Cambé. Eu simplesmente não entendo, e na cabeça de alguns nem deveria entender mesmo, pois isso não seria "problema meu", como é que pode um lugar por onde passam a todo momento locomotivas que valem coisa de milhão de reais, arrastando milhões de reais em cargas transitarem por um trecho que poderíamos dizer esteja praticamente abandonado. Eu trabalhei alguns anos com agricultura e posso afirmar com certeza, tanto mato assim só deprecia, apodrece a madeira e destrói um patrimônio que custa caríssimo a recuperação. A sombra do mato retém a umidade permanentemente tornando a troca de dormentes uma necessidade constante. Vejamos algumas fotos recentes:
Foto tirada em 02/01/2011 (clique na foto para ampliar)
E o pior é que o pátio é operacional (está em atividade), é usado para estacionamento de vagões de cimento, produtos a granel como soja e farelo e containeres.
Foto tirada em 02/01/2011 (clique na foto para ampliar)
A foto acima mostra o leito principal de trilhos, na direção leste (Londrina).

Foto tirada em 02/01/2011 (clique na foto para ampliar)
Esta foto (acima) mostra os trilhos da linha principal no sentido oeste (Rolandia). É por aqui que passam as pessoas que não conseguem pular o trem tem que passar, como eu mostrei na postagem anterior. Se nesse espaço de tempo vier um trem e a pessoa tiver que sair da frente...

Foto tirada em 02/01/2011 (clique na foto para ampliar)

A esquerda embaixo da foto vemos os trilhos sumindo no meio da mato. Este é o segundo desvio ou segunda variante, que por enquanto não está sendo utilizado, mas no caso dos trilhos da direita podemos ver que está em uso normal.
Foto tirada em 08/01/2011 (clique na foto para ampliar)
Na foto acima, uma visão geral do pátio, na tarde de 08/01/2011, agora totalmente vazio. Aqui a câmera estava apontada para leste (Londrina). Podemos ver essa parte dos trilhos sem mato, só brita, que fica exatamente em cima da trincheira. Uma ferrovia, para ser segura, teria que ser em todo o seu trecho como vemos aqui, sem mato, para que fosse realmente segura.
A algum tempo atrás conversei informalmente com um representante da empresa ALL - América Latina Logística que me relatou o seguinte: o fato de o pátio de Cambé estar assim tomado por mato é que um morador aqui da Rua Curitiba acionou sei lá quem, o IAP, ou o ministério público para que não se fosse aplicado herbicida neste local e parece que esta pessoa conseguiu barrar então o uso de agrotóxico no local, sobre a alegação de que o veneno contaminaria a água da chuva e consequentemente os rios da região para onde esta água escorre. Então, se fosse assim, nossa agricultura estaria condenada, pois nossa região que é cerca de 90 % agrícola é pulverizada com defensivos de toda espécie no mínimo quatro vezes a cada safra, ou oito vezes por ano no mínimo! E essa região agrícola está bem mais próxima dos rios que essa pessoa pensa proteger do que o pátio de manobras da estação de Cambé.
A verdade, apesar de tudo é que do jeito que está não tem condições, e sobre o fato de não ser problema meu, como disse no começo da postagem também não é em todo verdade, pois vejamos: a ferrovia é um patrimônio da União, ou seja, nossa propriedade, minha e sua, contribuíntes brasileiros, a Empresa seria como alguém que arrendou um negócio, vai explorá-lo, porém não é seu dono, tem sim de prestar contas então aos proprietários, no caso, eu, você e qualquer brasileiro que coloque no mínimo R$ 0,01 nos cofres do Governo.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

No meu caminho tinha um trem...

Depois de uma semana sem nem ver o meu Blog, finalmente estou tendo tempo para navegar um pouco! (É que estou de emprego novo) Não sou mais o "cara do bar que escreve um Blog", a partir do último dia 3 eu estou trabalhando em outro local bem longe da trincheira, o que não quer dizer que pretendo abandonar meu trabalho, ao contrário, agora na fase final da obra eu vou mais é cobrar um final mais rápido. A diferença é que não estarei aqui durante o dia para fazer flagrantes mas de maneira alguma o que acontecer de bom ou ruim por aqui passará despercebido. Por exemplo: em meu novo emprego eu começo as 8:00 hs. da manhã, mas para chegar lá, tenho que sair as 7 horas. Imaginem o que aconteceu hoje! (07/01/2011) Tinha um trem parado em meu caminho, e quase que perco o ônibus. Duvidam, vejam as fotos:
Foto tirada em 07/01/2011 as 6:47 da manhã (clique na foto para ampliar)
 Não está parecendo o muro de Berlim, com estas pichações?!
Foto tirada em 07/01/2011 as 6:48 da manhã (clique na foto para ampliar)
 E o muro se estende ao longe e para os dois lados. (acima e abaixo)
Foto tirada dia 07/11/2011 as 6:48 da manhã (clique na foto para ampliar)
 Quando vemos uma situação como esta, dá vontade de...
Foto tirada dia 07/01/2011 as 6:48 da manhã (clique na foto para ampliar)
 Este lote de vagões, carregados com cimento estavam sem locomotiva engatada, só estavam ali estacionados a espera de uma manobra que os pusessem no local de descarga. Neste caso até daria para pular os engates numa boa, (as pessoas com boa saúde e boas pernas), porém o colaborador da Empresa comprovou que só colabora mesmo é com a ALL, pois se um dos dois engates do vagão que aparece na foto estivessem sobre a passagem, até que não seria muito transtorno, porém os dois ficaram mesmo é no meio do mato, e olhem pelas fotos que não é pouco mato! (Amanhã ou domingo devo postar uma matéria só sobre a conservação do pátio de manobras).
Foto tirada dia 07/01/2011 as 6:49 da manhã (clique na foto para ampliar)
 Quem não quis pular os engates e encher a barra da calça de carrapicho como eu, teve que fazer como esta senhora das fotos, acima e abaixo, dar uma bela volta passando pela grama molhada de sereno, só que tem um porém, do outro lado destes vagões está a linha principal, então quem dá volta corre outro risco, o de vir um trem e a pessoa ter de correr por um local cheio de mato, pedras, dormentes (madeira que fica embaixo dos trilhos) e buracos se não quiser parar no meio do mato enquanto o trem passa.
Foto tirada dia 07/01/2011 as 6:50 da manhã (clique na foto para ampliar)
Enquanto isso, a obra da trincheira, que é o principal objetivo de escrever meu Blog vai ficando meio parada neste começo de ano! Quando aparecer alguém por aqui para trabalhar eu informo meus leitores, mas assim vai ficar difícil terminar antes do início das aulas no Colégio Olavo Bilac.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Folha de Londrina

No dia 28 de dezembro a jornalista Michelle Aligleri, do Jornal Folha de Londrina esteve aqui no local da obra da trincheira, para verificar seu andamento, uma vez que foi esta a data especificada em uma outra oportunidade, (veja aqui) por um representante do DER, o Sr. Aurélio Fortes Neto para a conclusão e entrega para a população da trincheira pronta. Desta visita o Jornal produziu esta matéria (veja aqui), publicada em 31/12/2010.
Observação: Para ver as reportagens é preciso fazer um pequeno cadastro no site da Folha, mas vale a pena! Você poderá ter acesso a todo conteúdo do jornal impresso em sua tela.